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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Melhores do ano 2010




                                Introdução

 

“Adeus ano velho, feliz ano novo”... Pois é, pessoal, 2010 está acabando e nesta época é costumeiro olhar para trás e ver o que passou. Este ano, tivemos grandes mudanças no Baixaki Jogos, novo visual, novos conteúdos e agora a estreia das tão esperadas vídeo análises — mas, isto não é tudo, 2011 reservará ainda mais surpresas.

No mundo dos video games, as coisas também andaram bem agitadas. Grandes lançamentos, anúncios bombásticos e a chegada do PlayStation Move e Kinect dominaram as atenções durante todo o ano. Com tantas novidades quentes, fica até difícil apontar quais foram as mais importantes, mas mesmo assim, é chegada a hora de eleger os maiorais, quem “bombou” em 2010 (no melhor e no pior sentido), é a hora de saber quem são os “Melhores do Ano”.

São mais de 170 jogos indicados em 56 categorias. Os vencedores eleitos pelo Baixaki Jogos serão revelados a partir do dia 20 de dezembro e, até lá, você também pode participar votando nos seus títulos favoritos e definindo quem leva o prêmio de cada categoria na “Escolha dos Usuários”.

Retrospectiva 2010

2010 foi um ano atípico. Sim, houve lançamentos peso pesados, decepções, surpresas e a boa e velha corrida atrás de audiências e somas vultosas de dólares. Até aí, cá entre nós, nenhuma novidade. Só que este ano também representou uma divisão de mares jamais antes vista.

Na forma dos controles sensíveis a movimentos, a indústria de games resolveu parar de enxovalhar o inicialmente controverso modus operandi  da Nintendo, redirecionando parte substancial dos seus recursos para agradar o seu avô, seu pai e aquele seu primo do interior que pensa que “jogo eletrônico” é alguma espécie de gamão que se liga na tomada.

Sem meias palavras: 2010 foi o ano em que gigantes que levantavam a bandeira da jogabilidade hardcore resolveram voltar seus olhos (e orçamentos) para um público que andava meio órfão desde que o primeiro The Sims foi lançado, dez anos atrás.

Surge então a pergunta inevitável: “onde ficaríamos nós, jogadores que sabem o que são Chocobos, que conhecem de ponta a ponta a doutrina de Metal Gear Solid e que se tornaram um especialista em mitologia grega graças às desventuras de Kratos?” Sim, a indústria termina este ano ainda em cima do muro, e pouca gente arriscaria um palpite sobre como, afinal, poderá ocorrer a junção de duas formas tão visceralmente distintas de se jogar video games — há quem aposte em nichos cada vez mais específicos




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 Apesar disso, não faltaram blockbusters para agradar os gamers mais escolados. Ok, poucos deles trazem a possibilidade de se experimentar o Kinect ou o Move, sendo a maioria controlada da forma tradicional mesmo: com o bom e velho game pad. Dessa forma, para quem quer algo além de chutar uma bolinha contra a tela, há pedradas do nível de Mass Effect 2, Call of Duty: Black Ops, Red Dead Redemption, God of War 3, StarCraft II: Wings of Liberty, Gran Turismo 5, entre vários outros. Só que muito mais coisas aconteceram em 2010, é claro. Vamos a elas.
                                                               Uma evolução tardia
                                           A apoteose dos controles sensíveis a movimentos

Caso resolva consultar a idade do seu console favorito, verá que ele tem em torno de seis anos atualmente. Ainda não pode ser considerado velho, mas certamente não se encontra mais “na flor da idade”.

Considerando-se o padrão das gerações anteriores de video games, o que se esperaria de plataformas de meia-idade seria: sequências arrasa-quarteirão? Confere. Um novo modelo, provavelmente menor e mais estético que o anterior? Confere (embora a versão atual do PS3 tenha deixado algumas pessoas na dúvida). Uma nova tecnologia revolucionária, que modifica completamente a experiência desenvolvida desde que as plataformas apareceram pela primeira vez? Pois é... Isso foge um pouco do padrão.

A escola do Wii

Um belo dia, a Nintendo resolveu lançar o Wii. “Os gráficos são datados”, diziam alguns. “A falta de apoio aos jogos hardcore vai enterrar o sistema”, diziam outros. “Trata-se mais de um brinquedo do que de um video game”, afirmavam terceiros. Mas o sistema “chacoalhe-se para jogar” fez sucesso e, naturalmente, quando você não é suficientemente sortudo para lançar uma tendência, tem que ser pelo menos esperto o suficiente para copiá-la, acrescentando algo à experiência. Mesmo que tenha que fazer isso tardiamente, certo?

Portanto, nada mais natural que Sony e Microsoft tenham corrido atrás do tempo perdido, arrastando também suas fichas para o centro da mesa dos controles sensíveis a movimentos. Inegavelmente, a rendição de Sony e Microsoft a um estilo popularizado pela Nintendo ditou o tom de um sem-número de notícias, previsões e rumores durante 2010.

Não é preciso? Tudo bem, pelo menos é divertido!
                 









De fato, nem mesmo as apresentações durante a E3 e as posições dúbias da crítica especializada impediram que Kinect — cuja troca abrupta de nome foi provavelmente uma das medidas mais arriscadas da Microsoft — e PlayStation Move alcançassem ótimos resultados em vendas neste final de ano.

Surpreendente? Nem tanto. Conforme colocou um analista do site IGN.com, Kinect e Move foram desenvolvidos, acima de tudo, para o público casual. Um público menos interessado em precisão do que em inovações divertidas e descompromissadas — o que tem pouco ou nada a ver com a precisão técnica e a contextualização buscada por analistas perfeccionistas.

Em suma, quando o assunto é tecnologia, acabamos todos em cima do muro neste final de ano. Sony, Microsoft e Nintendo pretendem mesmo manter dois nichos tão obviamente divididos — casual e hardcore? Há ainda alguma esperança de que títulos arrasa-quarteirão possam fincar raízes nas atuais tecnologias? Enfim, que venha 2011.
                                                                Números...
                                            Vendas, recordes, associações e rixas

Mas não foi apenas em questões tecnológicas que o ano de 2010 acabou um tanto fora do padrão. Olhando pelo lado de quem puxa as cordas, há também alguns números, recordes, questões controvertidas e ânimos alterados. Afinal de contas, por trás dos saltos do Mario, dos combos poderosos do Kratos e das derrapagens do Gran Turismo 5, há sempre uma constante: o “vil metal” (dinheiro).

O maior feito da indústria do entretenimento

O título não é pouca coisa: O maior lançamento de entretenimento de toda a história. A tão esperada chegada de Call of Duty: Black Ops confirmou as expectativas dos analistas, e tornando-se um verdadeiro divisor de águas para atual indústria, desbancando seu predecessor direto, Call of Duty: Modern Warfare 2.
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O título faturou mais de US$ 360 milhões contando apenas as vendas no Reino Unido e América do Norte. O valor supera os US$ 310 milhões de Call of Duty: Modern Warfare 2 e mostra que a franquia está mais forte do que nunca, marcando o segundo ano consecutivo em que um lançamento da série Call of Duty estabelece um recorde de vendas no dia do lançamento.

“Welcome to the lawsuit!” (Bem-vindo ao processo)

2010 foi também o ano em que Axl Rose, vocalista da banda Guns ‘n’ roses resolveu cantar uma música diferente para a indústria de games: “You Know where you are? You’re in the market, baby! You’re gonImg_normalna pay!” (Você sabe onde está? Você está no mercado, baby! Você vai pagar!).

Rose moveu um processo contra a Activision por mostrar Slash — ex-guitarrista da banda e animosidade confessa há anos — em Guitar Hero 3, deixando, portanto, de honrar os termos de licenciamento para a música “Welcome to the Jungle”. O montante pedido como indenização totaliza US$ 20 milhões.

Fusão entre Bungie e Activision

Eis uma notícia que pegou muita gente de surpresa durante a primeira metade do ano. Como assim, então a Bungie, tornada notória através da franquia Halo e da parceria com a Microsoft resolveu debandar para o lado da gigante Activision? Exatamente. E mais: o contrato marca uma parceria de 10 anos exclusiva para trazer o próximo universo dos games criado pela Bungie.

Nos termos de contrato, a Activision indica que terá direitos exclusivos de publicar e distribuir todos os próximos títulos baseados na nova propriedade intelectual em “múltiplas plataformas e periféricos”. A Bungie, contudo, continua independente e será a dona da propriedade intelectual. Enfim, isso apenas faz aquecer as coisas para 2011.

E há também o Sr. Pachter!

Qualquer retrospectiva de games que se preze deveria incluir alguns dos melhores comentários de Michael Pachter, espécie de mistura entre analista, médium e pierrô. E 2010 foi um ano particularmente prolífico para a genialidade do Sr. Pachter. Vamos a algumas previsões:

“Nós vamos ver um upgrade com o [Project] Natal e com o [PlayStation] Move, já que os desenvolvedores estão abertos a isso, mas eu não acho que eles estejam prontos para um upgrade de placas de vídeo”. (Sobre as possibilidades de se efetuarem, futuramente, upgrades nos consoles caseiros)

“Esperamos que a companhia apresente o Project Natal juntamente com o redesenho do seu console” (Previsões sobre o que esperar da conferência da Microsoft durante a última edição da E3)

“A Sony vai anunciar (...) o lançamento para 2011 do seu PSP2 tátil” (Suposto PSP2 com tela sensível ao toque que, segundo Pachter, seria anunciado na conferência da Sony durante a última edição da E3)

“Nós vemos o 3DS como um dispositivo revolucionário, e esperamos que o seu lançamento estimule as vendas de hardware e software. Devido à experiência com o 3DS proporcionada pela Nintendo na E3 deste ano, nós acreditamos que a companhia possa vender milhões de unidades mesmo a um preço acima de US$ 250.” (Sobre o novo portátil da Nintendo)

“Ken Levine foi a liderança no primeiro game, e é o líder neste. Eu acho que ele é um criador de jogos brilhante. Eu acho provável que um game da Irrational receberá uma pontuação de análises entre os 90s (veja a história deles).” (Sobre a recepção que BioShock Infinite deve ter por parte da mídia especializada)

Enquanto isso, no Brasil...Jogo Justo e XBL aqueceram as coisas por aqui
Este ano também foi particularmente interessante quando se pensa exclusivamente em terras tupiniquins. Entre outras coisas, graças ao projeto Jogo Justo, que de utopia distante passa cada vez mais a se consolidar como uma possibilidade em um futuro não muito distante.

Para quem não conhece, trata-se de uma proposta que visa derrubar drasticamente os impostos cobrados sobre consoles e jogos — que atualmente ultrapassa os 70%. O argumento é consistente: se deu certo no México, por que não daria por aqui?

XBL tupiniquim

Mas não ficou por aí. Há também outra conquista que, na verdade, era mais um pedido insistente dos jogadores brasileiros há um bom tempo: uma versão nacional da Xbox Live. Após vários anos de promessas, a rede online do Xbox 360 finalmente está entre nós. Caso você ainda não saiba muito bem como as coisas funcionam, confira abaixo o tutorial elaborado pelo Baixaki Jogos.









Por fim, vale reiterar: 2010 foi atípico. Trata-se de um ano em que as gigantes do setor resolveram repensar suas orientações financeiras, em que estúdios grandes e consagrados andaram mal das pernas, em que fusões impensadas ocorreram, em que muita gente começou a questionar se haverá futuro para a indústria como nós a conhecemos. Ah, sim: houve também o aniversário de 25 anos do ícone maior da Nintendo.

Tendências que ainda devem dar o que falar

Mas 2010 não deve terminar juntamente com este mês. Longe disso. Evitando entrar aqui em uma departamento exclusivo do médium Michael Pachter, é fácil prever que os padrões, associações e tendências lançadas durante este ano devem promover uma guinada das mais acentuadas em uma indústria que já é naturalmente dinâmica e instável.

Em outras palavras, não se surpreenda se em 2011 você acabar se chacoalhando diante de uma imagem tridimensional enquanto conversa com seus melhores amigos em uma tela secundária.

Por Categoria

“Que comecem os jogos!” A divulgação dos vencedores começa no dia 20 de dezembro, com a revelação dos melhores jogos por categoria. Ao todo, são 28 categorias que cobrem diferentes aspectos — técnicos e artísticos — dos principais lançamentos do ano.

Aqui você encontrará algumas das disputas mais acirradas e controversas de toda a premiação, como a escolha dos “Melhores Gráficos”, “Melhor Jogabilidade” e “Melhor Acessório”. A lista também inclui categorias inusitadas como a de “Melhor Jogo que Ninguém Jogou” e outras que premiarão quesitos curiosos como “Momentos Memoráveis”.

A briga já começou! Confira os indicados em cada categoria e não deixe de votar no seu jogo favorito. Você também pode acompanhar os resultados da “Escolha dos Usuários” a qualquer momento, sendo que os votos e as porcentagens são atualizados a cada 10 minutos.

Por Categoria Mais Criativo

Criatividade é o fenômeno de se criar algo novo. A definição, de novo, pode ser flexível, mas o que realmente importa é que sem criatividade não existe mudança, desenvolvimento ou evolução.
Nos video games a criatividade se expressa em formas complexas ou simples, de grandes saltos tecnológicos a meras mudanças de cenário. Um jogo criativo é aquele que oferece algo novo, mesmo que a novidade não seja o foco do título, ou que esta sequer esteja evidente aos olhos do jogador.
A categoria dos jogos “Mais criativos” conta com a presença de vários astros do mundo dos video games, como Mario, Mickey e Kirby. Apesar de velhos conhecidos do público, as novas aventuras dos três personagens trazem mudanças inteligentes e muito criativas

                                                            Os vencedores serão revelados
                                                                em 2010-12-20 14:00:00
Nome do Jogo N° de Votos Porcentagem
Assassin's Creed: Brotherhood 920 votos 40%
Super Mario Galaxy 2 444 votos 19%
Limbo 332 votos 14%
Dance Central 193 votos 8%
Epic Mickey 183 votos 8%
Kirby's Epic Yarn 125 votos 5%
Super Meat Boy 74 votos 3%
White 20 votos 1%
Lucha Libre AAA: Heroes of the Ring 12 votos 1%
Tumble 11 votos 0%

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